“Nada
de ficar perturbado também com o fato de que somos ridículos, não
é verdade? Porque é realmente assim, nós somos ridículos,
levianos, cheios de maus hábitos, sentimos tédio, não sabemos
olhar, não sabemos compreender, ora, todos nós somos assim, nós
todos, e tanto os senhores quanto eu, quanto eles! (..) Sabem, eu não
compreendo como se pode passar ao lado de uma árvore e não ficar
feliz por vê-la! Conversar com uma pessoa e não se sentir feliz por
amá-la! Oh, eu apenas não sei exprimir... mas, a cada passo,
quantas coisas maravilhosas existem, que até o mais desconcertado
dos homens as acha belas? Olhem para uma criança, olhem para a
alvorada de Deus, olhem para a relva do jeito que cresce, olhem para
os olhos que os olham e os amam..."
Fiódor
Dostoiévski, O Idiota.
Tradução: Paulo Bezerra, Editora 34.
Tradução: Paulo Bezerra, Editora 34.
Fonte: Mundo de Livros / https://www.facebook.com/blogmundodelivros/?hc_ref=NEWSFEED&fref=nf
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