Mandrake
Mandrake, o mágico, é um
personagem de quadrinhos
criado em 1934 por Lee Falk (também autor do Fantasma).
Falk encarregou o desenhista Phil Davis
do desenho de suas histórias. A personagem era um ilusionista que se valia de
uma impossível técnica de hipnose
instantânea, aplicada com os olhos e gestos das mãos, e de poderes telepatas.
Quando o narrador informava que ele executava seu gesto hipnótico, a arma do
vilão se transformava em um buquê de rosas ou numa pomba.
O personagem foi baseado em Leon
Mandrake, um mágico que fazia performances no teatro pelos anos 20, usando uma cartola, capa de seda
escarlate e um fino bigode. O desenhista Davis conheceu Leon, relacionando-se
com ele por muitos anos.
Mandrake apareceu pela primeira
vez no Brasil na revista Suplemento Juvenil
número 101 de 10 de agosto de 1935, edição de sábado - três estrelas, com a
história (título em português) "Sorcin, o sábio louco". A estreia foi
antecedida de bastante publicidade nas revistas anteriores daquele título.
Ambientada
nos anos trinta, a história nos mostra Mandrake elegantemente vestido em finos
ternos, usando cartola e luvas e uma capa forrada em vermelho. Morando em Xanadú, propriedade fantástica no alto
de uma colina, combatia os criminosos usando a hipnose como arma. Sua noiva, a
princesa Narda de Cockaigne ,
fictício reino na Europa oriental, e seu companheiro inseparável, Lothar, gigante príncipe africano que
abandonou sua tribo para acompanhar o mágico e surrar os bandidos com sua
força, eram os personagens mais constantes nas histórias. Lothar,
provavelmente, foi o primeiro personagem negro nas histórias em quadrinhos,
mesmo que de uma forma caricata, usando roupas de pele e um chapéu típico
turco.
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