BRECHT, Bertolt; SOUZA, Paulo César de (organizador e tradutor). A ameixeira. IN: Poemas: 1913-1956. 7a.ed. São Paulo, Editora 34, p.165
No pomar tem uma ameixeira
Tão pequena, que ninguém faz fé.
Em volta dela há uma cerca
Que é pra ninguém botar o pé.
A pequenina não pode crescer
Pois crescer ela queria bem.
Mas aí nada se pode fazer
Tão pouco é o sol que ela tem.
Nessa ameixeira ninguém faz fé.
Porque nunca deu uma ameixinha.
Mas que é uma ameixeira, isso é:
Pelas folhas a gente adivinha!
No pomar tem uma ameixeira
Tão pequena, que ninguém faz fé.
Em volta dela há uma cerca
Que é pra ninguém botar o pé.
A pequenina não pode crescer
Pois crescer ela queria bem.
Mas aí nada se pode fazer
Tão pouco é o sol que ela tem.
Nessa ameixeira ninguém faz fé.
Porque nunca deu uma ameixinha.
Mas que é uma ameixeira, isso é:
Pelas folhas a gente adivinha!
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