Mentiras, manias estranhas,
livros proibidos e autores famosos que venderam tudo para publicar o
primeiro livro reunidos em curiosidades sobre literatura e autores.
Confira
a lista agora!
Foto: publiki.me.com |
-Aldous
Huxley, autor do clássico Admirável
Mundo Novo,
narrou suas experiências com
alucinógenos num livro chamado
As
Portas da Percepção.
Aliás, o nome do grupo de rock The
Doors foi
inspirado no livro As
Portas da Percepção.
-No
início da carreira, o escritor George Bernard Shaw teve que ser
sustentado pela mãe por que não conseguia vender seus livros.
-O
primeiro acidente de automóvel no Brasil foi causado pelo poeta
Olavo Bilac. Ele bateu numa árvore em 1897.
-Lolita,
de Vladmir Nabokov, teve a princípio sua publicação recusada. O
romance era tido como tão controverso que apenas uma editora
(Olympia Press) o quis publicar. Três anos depois, quando o livro já
era um hit, outras invejosas mudaram de ideia.
-O
poeta português Fernando Pessoa tinha o hábito de escrever sob
diversos pseudônimos, cada um com um estilo e uma biografia
próprios. Ente os pseudônimos adotados estão Ricardo Reis, Alberto
Caieiro e Álvaro de Campos.
-O
monstro em Frankenstein não tem nome. Na verdade, Frankenstein é o
nome do cientista que criou o monstro.
-J.K.
Rowling escreveu todos os livros do Harry
Potter à
mão.
-Virginia
Woolf, Goethe e Hemingway tinham o hábito de escrever em pé.
-José
Lins do Rego era fanático por futebol. Chegou a ocupar um cargo na
diretoria do Flamengo, no Rio de Janeiro. Nelson Rodrigues, outro
fanático por futebol, afirmou uma vez que “O videoteipe é burro”,
quando ficou provado pênalti contra o seu Fluminense.
-Manuel
Bandeira sempre se gabou de um encontro com Machado de Assis, aos dez
anos, numa viagem de trem. Na velhice, confessou: “era mentira”.
Tinha inventado a história para impressionar os amigos.
-O
primeiro volume de Em
Busca do Tempo Perdido,
de Marcel Proust, foi publicado às custas do próprio autor, uma vez
que havia sido recusado por diversas editoras.
-O
poeta Carlos Drummond de Andrade publicou o seu primeiro livro, com
tiragem de 500 exemplares, com o dinheiro do próprio bolso.
-Foi
com suas últimas economias que o escritor colombiano Gabriel Garcia
Márquez publicou sua obra-prima Cem
Anos de Solidão.
A primeira tiragem de oito mil exemplares se esgotou em 15 dias.
-O
poeta chileno Pablo Neruda só conseguiu publicar seu primeiro livro,
Crepusculário,
depois de vender todos os seus bens para financiá-lo.
-Dom
Quixote,
obra-prima do espanhol Miguel de Cervantes, obteve um sucesso tão
grande na época da sua publicação que um anônimo escreveu uma
segunda parte do romance.
-Monteiro
Lobato é o autor da frase “um país é feito de homens e livros”.
O escritor revolucionou o mercado literário em uma época em que o
Brasil tinha poucas livrarias. Seus livros eram vendidos em
mercearias, armazéns e farmácias, fomentando de maneira criativa a
cultura em nosso país.
-Gilberto
Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar
sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena,
como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de
703 páginas.
-Euclides
da Cunha, Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi
engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José
do Rio Pardo (SP). A obra demorou três anos para ficar pronta e,
alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não
se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas,
abandonou a carreira de engenheiro.
-Machado
de Assis, nosso grande escritor, ultrapassou tanto as barreiras
sociais bem como físicas. Machado teve uma infância sofrida pela
pobreza e ainda era miope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto
escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi
acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações
para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de
descanso em Petrópolis. Sem poder ler nem redigir, ditou grande
parte do romance para a esposa, Carolina.
-Numa
das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro
com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa.
Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde.
Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado
pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o
"furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóspoco pela
manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.
-Érico
Veríssimo era quase tão taciturno quanto o filho Luís
Fernando, também escritor. Numa viagem de trem a Cruz Alta,
Érico fez uma pergunta que o filho respondeu quatro horas depois,
quando chegavam à estação final.
Clarice
Lispector era solitária e tinha crises de insônia. Ligava para
os amigos e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, era comum ser
convidada para jantar e ir embora antes de a comida ser servida.
Jorge
Amado para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê,
impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por
quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O
motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca
aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se
levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado."
Era piada. Os dois nem se conheciam até então.
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Fonte:
http://publiki.me.com
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