Exposição resgata história do Trenzinho da Cantareira


Exposição Recordando o Trem das Onze, de Herminda Tavela Abrantes
Em cartaz até dia 16 de agosto, com visitação de segunda a sexta, das 9h às 19h e sábados, das 9h às 14h
Biblioteca Monteiro Lobato – rua João Gonçalves, 439, Centro

Fotos: Fabio Nunes Teixeira/PMG
A célebre música de Adoniran Barbosa dá nome à exposição em cartaz na Biblioteca Monteiro Lobato até 16 de agosto.Recordando o Trem das Onze reúne pinturas em óleo sobre tela da artista plástica Herminda Tavela Abrantes e é uma verdadeira viagem no tempo, resgatando o ramal do trem a Guarulhos.
Apreciador das mostras da Biblioteca, o estudante Jônatas Santos, 18, olhava atentamente cada obra e ficou deslumbrado com o que viu. “Não imaginava que Guarulhos tinha tido trem. Muito menos que no meu bairro, Cumbica, tinha uma estação. É maravilhoso poder conhecer esta história. Das exposições que já vi aqui, esta é a melhor”, elogiou o jovem. 
Jônatas ficou deslumbrado com o aspecto histórico da mostra
As pinturas de Herminda mostram o trecho entre as estações Tamanduateí, Cantareira e Guarulhos do chamado Trenzinho da Cantareira, administrado pela companhia inglesa Tramway. A linha férrea funcionou de 1895 a 1965.
Em Guarulhos havia as estações Vila Galvão, Gopoúva, Vila Augusta e Guarulhos – esta última, mais tarde prolongada até Cumbica, exclusivamente financiada para o transporte de militares à base de Cumbica.
Além das pinturas que reproduzem, de forma bucólica, as paisagem e as estações, há um mural com fotografias. Nele, o visitante pode observar no que se transformaram as estações de trem de Autrora. Muitas deram lugar a outros imóveis ou viraram ruas.

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