Jornalismo
é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o
resto é publicidade.
WODDWARD,
Bob; BERNSTEIN, Carl. Todos os homens do
Presidente.
Localização
física: F B449t
Este
livro reconstitui a investigação feita pelos jornalistas Bob
Woodward e Carl Bernstein do caso Watergate, escândalo político que
levou o presidente Richard Nixon à renúncia há exatos 40 anos.
Em
linguagem eletrizante e cinematográfica, os dois repórteres contam
como ajudaram a revelar uma poderosa rede de espionagem e sabotagem
montada dentro da Casa Branca contra políticos do Partido Democrata.
"Todos os Homens do Presidente” é considerado um clássico do
jornalismo e um marco histórico da liberdade de imprensa.
CONTI,
Mario Sérgio. Notícias do Planalto.
Localização
física: 070 C779nUm livro sobre os poderes e limites da grande imprensa. Num relato pioneiro, Mario Sergio Conti mostra - por dentro - o que é a grande imprensa, como ela age, como são tomadas as decisões nas redações, como surgem as grandes reportagens. Os proprietários dos órgãos de comunicação, os jornalistas que formaram dezenas de profissionais e definiram os estilos de jornais e revistas, os repórteres que lançaram mão de um sem-número de expedientes para escrever matérias sobre Fernando Collor e Paulo César Farias - todas as linhagens do jornalismo político nacional estão vivas neste livro.
REED,
John. 10 dias que abalaram o mundo.
Localização
física: 070 R255d
Este
é um dos livros que abalaram o mundo da narrativa jornalística
contemporânea pelo que trouxe de inovações na maneira de ver e
contar um episódio tão complexo como uma inssurreição popular, no
caso a Revolução Russa de Outubro de 1917, em que estiveram
envolvidos 160 milhões de pessoas. Com vigor e empenho raros nesse
tipo de cobertura, este clássico de John Reed é um épico, mas
colorido. Lênin, Trotski, Kerenski, ao lado de artistas,
intelectuais, camponeses e operários anônimos, vão passando pelo
livro.
WAINER,
Samuel. Minha razão de viver: memórias de um repórter.
Localização
física: 929WAINER W149m
Samuel
Wainer, o maior jornalista político do Brasil, conta tudo sobre a
sua trajetória na imprensa brasileira. Mais do que um livro, "Minha
Razão de Viver" é um documento histórico que revela detalhes
dos meandros do poder, desde Getúlio Vargas e o Estado Novo até o
golpe de 1964.
MORAIS,
Fernando. Chatô: o rei do Brasil.
Localização
física: 929CHATEAUBRIAND M825c
História
da vida vertiginosa de um dos brasileiros mais poderosos e
controvertidos deste século. Dono de um império de quase cem
jornais, revistas, estações de rádio e televisão - os Diários
Associados - e fundador do MASP, Assis Chateaubriand, ou apenas
Chatô, sempre atuou na política, nos negócios e nas artes como se
fosse um cidadão acima do bem e do mal. Mais temido do que amado,
sua complexa e muitas vezes divertida trajetória está associada de
modo indissolúvel à vida cultural e política do país entre as
décadas de 1910 e 1960, magistralmente recriada neste Chatô, o rei
do Brasil.
CUNHA, Euclides. Os Sertões.
Localização física: F C977s
O clássico de Euclides da Cunha é um verdadeiro tratado
sobre o potencial jornalístico no Brasil. Apesar do vocabulário rebuscado e de
parágrafos que parecem indecifráveis, Os Sertões é o retrato de um mundo até
então desconhecido pelas lentes da imprensa, construído por alguém que teve a
sensibilidade de trazer informações riquíssimas em uma terra desértica. Das
três partes em que é dividido (“A Terra”, “O Homem” e “A Luta”), as duas
últimas são as que mais interessam ao jornalismo. Os que quiserem encarar não
esquecerão dessa viagem.
WOLFE,
Tom. A fogueira das vaidades.
Localização
física: F W837f
Nesta
primeira obra de ficção, Tom Wolfe segue a trajetória trágica de
Sherman McCoy, jovem executivo de 38 anos, para mostrar o avesso do
sucesso. O preço da difícil convivência entre a extrema riqueza, a
extrema pobreza e as convenções muito particulares que as regem e
fornecem munição para a alta e a baixa politicagem. Ao atropelar
Henry Lamb, um jovem negro do Bronx, McCoy se torna vítima da
polícia, da justiça, da mídia e da família (a sua e a dos
outros). O romance do jornalista Tom Wolfe tornou-se assunto
obrigatório em todos os países em que foi editado. Vendido para
Hollywood, ganhou de Paulo Francis, autor de seu prefácio exclusivo
na edição brasileira, o seguinte comentário: "ele mudou o
rumo do romance americano".
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