Projeto Biblioteca Indica: livros de Zygmunt Bauman

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Foi o grande pensador da modernidade. Perspicaz analista de temas contemporâneos, deixou vasta obra - Sociólogo e filósofo, soube se comunicar diretamente com seus leitores, levando milhares de pessoas a pensar a sociedade atual através do conceito de liquidez. Professor emérito das universidades de Varsóvia e Leeds, tem cerca de quarenta livros publicados no Brasil, todos pela Zahar, com enorme sucesso de público. Bauman nasceu na Polônia e morreu na Inglaterra, onde vivia desde a década de 1970.



BAUMAN, Zygmunt; DENTZIEN, Plínio (trad.) Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2003. 141p.
Localização física: 316.334.56 B341c

"Comunidade" associa-se hoje a uma sensação boa: "pertencer a uma comunidade" ou "estar em comunidade" transmite a idéias de proteção. Em outras palavras, é um novo nome para o paraíso perdido - mas um paraíso que ainda buscamos.
Em troca de segurança prometida, contudo, a vida em comunidade parece nos privar de liberdade. A tensão entre esses valores, e entre comunidade e individualidade, dificilmente será desfeita. Segundo o autor, embora não possamos escapar desse dilema, é possível avaliarmos oportunidades e perigos para aprendermos com os erros do passado.



BAUMAN, Zygmunt; PENCHEL, Marcus (trad.) Em busca da Política. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2000. 213p.
Localização física: 316.42 B341e

Nenhuma sociedade que esquece a arte de questionar pode esperar encontrar respostas para os problemas que  a afligem. Segundo este princípio, o autor investiga a relação entre a estrutura do mundo atual e a maneira como nele vivemos. Neste ensaio, o autor luta para tornar de novo possível a arte de traduzir os problemas pessoais em questões de ordem pública, imperativo vital e urgente para a renovação da política atual.



BAUMAN, Zygmunt; COSTA, João Rezende (trad.) Ética pós-moderna. São Paulo, Paulus, 1997. 285p. (Critérios éticos)
Localização física: 170 B341e
Estaria a moralidade com os dias contados? Estaríamos testemunhando a "morte da ética" e a transição para a nova era do pós-dever? Será que a ética, no tempo do pós-moderno, está sendo substituída pela estética?
Como antídoto aos que se contentam em buscar o que esta na moda, o autor apresenta aqui um poderoso e persuasivo estudo da perspectiva pós-moderna da ética. Para o autor os grandes temas da ética não perderam nada de sua força: simplesmente precisam ser revistos e tratados de modo inteiramente novo.




 BAUMAN, Zygmunt; PENCHEL, Marcus (trad.) Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1999. 145p.
Localização física: 316.42 B341g

A "globalização" está  na ordem do dia; uma palavra da moda que se transforma rapidamente num lema, uma encantação mágica. Este livro é uma tentativa de mostrar que no fenômeno da globalização há mais coisas do que se pode o olho apreender; ao revelar as raízes e consequências sociais do processo globalizador, busca dissipar um pouco da névoa que cerca esse termo. Numa análise instigante, o autor sustenta que a globalização tanto divide quanto une, abrindo um fosso cada vez maior entre os que tem e os que não tem.


BAUMAN, Zygmunt; MEDEIROS, Carlos Alberto (trad.) Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2005. 110p.
Localização física: 316.42 B341i

A "modernidade líquida" coloca a identidade num processo de transformação que provoca fenômenos como a crise do multiculturalismo, o fundamentalismo islâmico ou as comunidades virtuais da Internet. Nesta entrevista que concedeu ao jornalista italiano Benedetto Vecchi, o autor analisa as muitas consequências da "modernidade líquida" para a identidade - da vida em sociedade aos relacionamentos amorosos.



BAUMAN, Zygmunt; GAMA, Mauro e Cláudia Martinelli (trad.); FRIDMAN, Luís Carlos (rev.) O mal-estar da Pós-modernidade. Rio de Janeiro, Jorge Zahar. 1998. 272p.
Localização física: 316.42 B341m

O autor mostra  nesta obra que a marca da pós-modernidade - ou seu valor supremo - é a "vontade de liberdade", que acompanha a velocidade das mudanças econômicas, tecnológicas, culturais e do cotidiano. Daí resulta um mundo vivido como incerto, incontrolável e assustador - bem diverso da segurança projetada em torno de uma vida social estável, ou em torno da ordem, como pensava Freud em O mal-estar na civilização.



BAUMAN, Zygmunt; DENTZIEN, Plínio (trad.) Modernidade líquida. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001. 258p.
Localização física: 316.42 B341m

A modernidade imediata, é "leve", "líquida", "fluida" e infinitamente mais dinâmica que a modernidade "sólida" que suplantou. A passagem de uma para a outra acarretou profundas mudanças em todos os aspectos da vida humana.
O autor cumpre aqui sua missão de sociólogo, esclarecendo como se deu essa transição e nos auxiliando a repensar os conceitos e esquemas cognitivos usados para descrever a experiência individual humana e sua história conjunta.




BAUMAN, Zygmunt; MEDEIROS, Carlos Alberto (trad.) Vidas desperdiçadas. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2005. 170p.
Localização física: 316.42 B341v

A produção de "refugo humano" ou, mais exatamente, de seres humanos refugados - os que não puderam ou não quiseram ser reconhecidos, os que não obtiveram permissão para ficar - é um produto inevitável da nossa sociedade. É consequência inseparável da modernização, efeito colateral da construção da ordem e do progresso econômico. Preocupado com o ambiente em que vivemos - que ele compara com o do programa televisivo Big Brother, no qual todos controlam e querem decidir quem será eliminado - sua análise brilhante e aguda abre-se para recuperar uma perspectiva do universo social.

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