BIBLIOTECA INDICA: LIVROS DE RUBEM ALVES (1933-2014)


ALVES, Rubem; SCATAMACCHIA, Claudia (ilust.) Se é bom ou se é  mau. São Paulo, Paulus, 2007. 16p. (Estórias para pequenos e grandes)
Localização física: J A482s

Adaptação do autor de uma narrativa tradicional em que acontecimentos se sucedem na vida de uma família de proprietários rurais. Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá.


ALVES, Rubem; IANNI, André (ilust.) O gato que gostava de cenoura. 3a.ed., São Paulo, Loyola, 2009. 18p. 
Localização física: J A482g

Gulliver é um gatinho com uma peculiaridade: ao contrário de todos os gatos que conhece, ele só gosta de comer cenoura. Seus pais se desesperam, que isso não é normal, forçam-no a comer carne, pois quem gosta de cenoura é coelho e buscam ajuda com o doutor e o teólogo, que tentam persuadi-lo de que isso está errado. O único que é solidário é o professor, com quem ele busca aconselhamento.

ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar: + qualidade total na educação. 7a.ed., Campinas, Papirus, 2004. 135p.
Localização física: 37 A482c

Não sei como preparar o educador. Talvez porque isso não seja nem necessário, nem possível... É necessário acordá-lo. E aí aprenderemos que educadores não se extinguiram como tropeiros e caixeiros... Basta que o chamemos do seu sono, por um ato de amor e coragem. E talvez, acordados, repetirão o milagre da instauração de novos mundos.


ALVES, Rubem. Estórias de quem gosta de ensinar: o fim dos vestibulares. 6a.ed., Campinas, Papirus, 2002. 168p.
Localização física: CR A482e

O "aprendizado" a fim de  passar nos vestibulares - aprendizado que é logo esquecido, passados os exames - poderia ser substituído pelo aprendizado em função do prazer e da utilidade. E assim se iniciaria o cultivo do tipo de inteligência essencial ao desenvolvimento da Ciência: só é bom cientista aquele que pensa como quem brinca.


ALVES, Rubem. O retorno e terno... 15a.ed., Campinas, Papirus, 1999.169p.
Localização física: CR A482r

A idéia para uma crônica me vem sempre como uma experiência de alegria, mesmo que o assunto seja triste. Ela aparece repentinamente, nos momentos mais inesperados.
O escritor não é alguém que vê coisas que ninguém mais vê. O que ele faz é simplesmente iluminar com os seus olhos aquilo que todos veem sem se dar conta disso. 

ALVES, Rubem. O médico. 6a.ed., Campinas, Papirus, 2006. 94p.
Localização física: CR A482m

"Pensar é estar doente dos olhos", disse Alberto Caeiro.
Pode ser que você ainda não tenha se dado conta disso, mas o fato é que todas as coisas belas do mundo são filhas da doença. O homem cria a beleza como remédio para a sua doença, como bálsamo para o seu medo de morrer. Pessoas que gozam de sáude perfeita não criam  nada. Se dependesse delas, o mundo seria uma mesmice chata. Por que haveriam de criar? A criação é fruto de sofrimento.

ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. São Paulo, Ars Poetica, 1994. 103p.

Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...

ALVES, Rubem. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. 10.ed., Campinas, Papirus, 2007. 120p.
Localização física: 37 A482e

Escola da Ponte: um único espaço partilhado por todos, sem separação por turmas, sem campainhas anunciando o fim de uma disciplina e o início da outra. A lição social: todos partilhamos de um mesmo mundo. Pequenos e grandes são companheiros numa mesma aventura. Todos se ajudam. Não há competição. Há cooperação.

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