Abordando uma pessoa com deficiência visual |
Você sabe como abordar uma pessoa com deficiência e/ou idoso para ajuda-la ou conversar?
Leia abaixo:
Atendimento adequado
A pessoa com deficiência e o idoso sempre devem ser
consultados sobre a melhor maneira de serem atendidos ou abordados,
evitando-se, assim, constrangimentos desnecessários. No entanto, algumas
recomendações ou dicas podem ajudar no dia a dia dessas pessoas.
Pessoas que utilizam
cadeiras de rodas
- Ao
falar com uma pessoa em cadeira de rodas, procure situar-se de frente e na
mesma altura da pessoa, sentando-se, por exemplo.
- Pergunte ao usuário se quer alguma ajuda, dirigindo-se sempre a ele e não ao acompanhante, se for o caso.Ao ajudar um usuário de cadeira de rodas a descer uma rampa inclinada é preferível usar a “marcha ré”, para evitar que, pela excessiva inclinação, a pessoa desequilibre e possa cair para frente.
Para auxiliar a subir e descer de um meio de transporte não
adaptado proceda da seguinte forma:
- Coloque a cadeira
de rodas freada, paralela ao veículo. Para maior segurança é conveniente a
ajuda de duas pessoas: uma para segurar o tronco (axilas) e outra para segurar
as pernas, logo abaixo dos joelhos.
- Para subir, deve-se
posicionar a pessoa de costas para o degrau ou porta do veículo, conduzindo-a
para o interior.
- Para descer,
deve-se adotar o mesmo procedimento, sendo que quem segura pelas pernas deve
descer primeiro, apoiado por quem segura pelo tronco.
Pessoas com
deficiência auditiva
- Procure não ficar nervoso diante de uma pessoa que tem dificuldade para falar.Compreenda que o ritmo e a pronúncia dessas pessoas são distintas.
- Não
aparente ter compreendido uma mensagem, se não a entendeu.
- Faça
com que o surdo enxergue a boca de quem está falando. A leitura dos lábios
fica impossível se for gesticulada com algo na frente ou contra a luz.
- Fale
com o tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para evanta-la.
- Seja
expressivo. Como os surdos não percebem as mudanças sutis do tom da voz, a
maioria deles “lêem” as expressões faciais, os gestos ou os movimentos do corpo
para entender o que se quer comunicar.
- Ao
desejar falar com uma pessoa surda, chame a atenção dela, seja sinalizando
com a mão ou tocando-lhe o braço.
- Diante
de dificuldade de entendimento sinta-se à vontade para pedir que a pessoa repita.
Caso ainda não a entenda, peça-lhe para escrever.
- Caso
o surdo esteja acompanhado, fale diretamente com ele.
Pessoas com
deficiência visual
Ao dirigir-se a alguém com deficiência visual,
identifique-se sempre.
Ao guiar uma pessoa cega:
- dê-lhe o braço para
que a mesma possa acompanhar seu movimento
- não a deixe falando
sozinha
Ao conduzir um cego a uma cadeira guie a mão para o encosto,
informando se a cadeira tem braços ou não.
Com pessoas que possuem baixa visão (sérias dificuldades
visuais) proceda com o mesmo respeito, perguntando-lhe se precisa de ajuda se
notar que ela está com dificuldades.
Informe à pessoa cega quando estiver passando por um
obstáculo qualquer evitando assim possíveis acidentes.
Ao apresentar alguém cego faça com que a pessoa apresentada
fique de frente à pessoa cega, de modo que ela estenda a mão para o lado certo.
Pessoas com
deficiência mental
Cumprimente a pessoa com deficiência mental normalmente,
evitando superproteção.
A pessoa com deficiência mental deve fazer sozinha tudo o
que puder; ajude-a quando realmente for necessário.
A deficiência mental pode ser conseqüência de uma doença,
mas não é uma doença, é uma condição. Nunca use expressões pejorativas como
doentinho e outras.
Não trate adolescentes e adultos com deficiência mental como
criança.
Fale devagar e transmita mensagens claras.
Evite comparações. Uma pessoa só pode ser comparada a ela
mesma.
Pessoas idosas
Ao dirigir-se a um idoso comunique-se com atenção, olhando
na expressão facial e nos olhos.
Identifique se o idoso apresenta boa comunicação verbal e
não verbal.
Dê atenção, saiba ouvir e demonstre compreensão no processo
de comunicação com o idoso.
Identifique se o idoso apresenta deficiências visuais,
auditivas e motoras.
Auxilie o idoso nas suas dificuldades para ter acesso aos
diversos meios de comunicação.
O idoso deve ser tratado como adulto.
Chame o idoso pelo nome.
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