Uso do reglete durante o Curso de Copista Braille |
Curso Copista Braille
O curso de "copista Braille" começou quando Juana Maria Rey (pedagoga e coordenadora do serviço Braille da Biblioteca Monteiro Lobato) e Marilia (bibliotecária) resolveram que era necessário aprender a Linguagem Braille para beneficio dos usuários do setor.
O curso foi realizado na Fundação Dorina Nowill para Cegos
de São Paulo, com cadernos de exercícios no total de 33 lições. O curso é ministrado até hoje no Espaço Braille Profª. Alice Ribeiro.
Operação de Márquina Perkins durante Curso de Copista Braille |
Foram preparadas fichas de inscrições e começaram o curso no Espaço Braille com
apenas 2 máquinas Perkins. Logo foram ampliadas as máquinas para 6 sendo
contempladas 4 máquinas graças ao prêmio Petrobrás Cultural.
A proposta era divulgar o curso nos jornais da cidade de Guarulhos e o curso foi ensinado a quem procurava.
A proposta era divulgar o curso nos jornais da cidade de Guarulhos e o curso foi ensinado a quem procurava.
Atualmente o diferencial é a parceria com o Núcleo de Formação Permanente da Secretaria da Educação - porque os professores se interessam muito e tambem os estudantes de Pedagogia.
Há na grade curricular dos cursos de Pedagogia a disciplina de Educação Inclusiva e os alunos devem aprender Linguagem Braille e LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).
Houve bastante concorrência pelas vagas. Como as vagas eram limitadas, logo eram preenchidas. Alguns ficaram até a meia-noite anterior ao dia que iniciavam as inscrições a fim de conseguir a vaga.
Curso de Ledor Voluntário
Cabine de Gravação |
No início, a pedagoga Juana gravava sozinha os áudios-livro em fitas cassetes. Ela
foi até a Fundação Dorina fazer o curso de ledor e entender como estruturar o
projeto... Quando começou a fazer as gravações com um micro system, a profª.
Juana ficava em alguns dias por muito tempo num local improvisado.
Logo, quando começou a Agenda cultural, foi publicada uma
matéria convidando pessoas da comunidade para serem ledores voluntários.
Vieram muitos candidatos e a Profª. Juana ensinava o candidato individualmente a gravar com o micro system.
O voluntário operava sozinho e gravava simultaneamente. O
local da gravação e os equipamentos não eram os ideais, mas atendia a muitos
deficientes. A profª Juana supervisionava os voluntários.
As gravações diárias foram interrompidas pela quebra do micro system.
As gravações diárias foram interrompidas pela quebra do micro system.
Tivemos voluntários muito legais, professoras aposentadas
com vozes excelentes e gente muito altruísta.
Cabine de Gravação |
Com o Premio Petrobras Cultural, do Governo Federal, foi possível construir uma
cabine de gravação adequada, onde os funcionários da biblioteca começaram a participar
na operação dos aparelhos e software. A cabine da Biblioteca Monteiro
Lobato foi construída a semelhança das cabines da Fundação Dorina Nowill.
Se não fosse o prêmio da Petrobrás as gravações teriam parado mesmo!
A profª. Juana fez o mesmo na Faculdade onde trabalhou por um tempo e ensinou à bibliotecária da faculdade. Logo a bibliotecária começou a gravar lá com alunos voluntários.
Hoje a cabine de gravação na Biblioteca Monteiro Lobato
conta com 5 funcionários que a operam com 20 voluntários divididos nos 5 dias
da semana. O horário de gravação é das 9h30 min
até às 12h, retornando das 14h30 min até às 17h.
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